O Desafio e o Encanto no Meio da Inovação

Participei do Summit Tecnologia e Inovação: Inteligência Artificial nos 150 anos do Estadão, evento na Unibes Cultural, em São Paulo. Um dia intenso, cheio de termos técnicos em inglês — a maioria, eu nunca tinha ouvido antes.

O tema era o uso da inteligência artificial no dia a dia — da economia à saúde, com foco também em ética, segurança de dados e comunicação. Com palestras e debates liderados por especialistas e jornalistas, o evento celebrou os 150 anos do Estadão, com os olhos voltados para o futuro do Brasil.  

Acompanhar essas mudanças exige curiosidade, coragem e, acima de tudo, disposição para aprender. 

Ouvir sobre IA, moedas digitais, computação quântica e o tal do 6G foi como entrar num episódio de ficção científica. Mas não era. Era real. Já está entre nós.

Confesso: não sou do time que fala em tokenização com naturalidade. Uso o básico — meu iPhone, CapCut, redes sociais e meu blog. Ainda assim, estar ali me fez sentir parte do presente. 

Fiquei surpresa ao saber que 82% dos bancos brasileiros já usam IA para decisões financeiras. O que levava 15 dias, hoje se resolve em dois minutos. E essa mesma tecnologia já começa a ser aplicada na saúde, ajudando a prever riscos antes mesmo dos sintomas.

Também chamou minha atenção a preocupação com ética no uso dos dados e da prevenção de fraudes, áreas que a IA deve aprimorar nos próximos anos.

Foi impossível não lembrar do meu pai, que lia o Estadão todos os dias. Foi lá que viu o anúncio do concurso do Banespa. Eu passei, trabalhei por 25 anos e me aposentei ali. Voltar agora ao Estadão, em um evento tão simbólico, me levou a um passado muito bom, e me fez perceber o quanto o mundo mudou.  

Antes, as transformações levavam anos. Hoje, tudo muda o tempo todo.

Nem tudo eu entendi. Mas valeu cada segundo. Estar presente, escutando e tentando compreender, já é uma forma de caminhar com o tempo.

"A inteligência artificial é a tecnologia mais poderosa que a humanidade já desenvolveu. Se der errado, pode dar muito errado." — Sam Altman, CEO da OpenAI.

Saí de lá confusa, mas com uma certeza: meu pai lia o jornal, agora eu assisto às palestras. O mundo mudou, e eu sigo aqui, tentando acompanhar.



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