Idade Bem Vivida

Vista linda, comida gostosa e uma proposta diferente: o Pedra do Gato mistura a culinária mineira com sabores do mundo. No dia em que fomos, o cardápio fechado tinha influência espanhola — tudo servido com muito charme. Escolhemos Gonçalves por causa da Experiência Gastronômica na Pedra do Gato . Foi uma surpresa. A viagem foi de fim de semana, pensada para comemorar — somos nove amigas e resolvemos fazer uma comemoração só para todos os aniversários do ano. Mesmo assim, fomos comemorando cada um deles ao longo dos meses, porque somos o que somos: super festeiras! Fomos ao pôr do sol e brindamos em volta da fogueira. Depois fomos para a mesa, montada perto do fogão a lenha. De entrada, croquetas espanholas com mortadela defumada e aioli. O prato principal foi uma paella caipira. Na sobremesa, churros com doce de leite mineiríssimo e shots de cachaça de banana da região. A comida estava ótima: leve, bem feita, com aquele toque caseiro. Perguntei à Renata onde ela tinha se especializa...

Difícil resistir ao charme da Livraria da Travessa. Mesmo eu, que adoro ler pelo iPhone, me rendo à beleza dos livros físicos espalhados por todos os cantos. Participo de um clube de leitura na Livraria da Travessa, onde, com o tempo, nasceu uma amizade gostosa entre os participantes. O ambiente estava à altura: espumante gelado, salgadinhos e um bolo de banana irresistível. E aquele papo gostoso que só a literatura proporciona. O vídeo abre com uma imagem em 360° pela livraria, seguido pela foto do livro, o grupo reunido e, por fim, um brinde ao livro e à autora. A taça gira em cena. E é nesse momento que começamos a falar de Os Funcionários, de Olga Ravn. Começamos a discussão em dúvida se tínhamos gostado ou não. Os funcionários é um livro bastante diferente, construído em depoimentos fragmentados e abertos a muita s interpretações.  Para mim, há dois tempos: um mais real, poético e vibrante — e outro puramente ficcional, num mundo distante, povoado por humanos e humanoides, q...

A força de um atleta não está só no braço. Está no que ele diz quando a adrenalina baixa, a voz embarga e o coração fala. No Campeonato Mundial de Tênis de Mesa de 2025, Hugo Calderano não apenas jogou. Ele escreveu um capítulo inteiro para o esporte brasileiro. Ponto a ponto, palavra por palavra.     Linha do tempo histórica: Janeiro de 2022 — Hugo alcaça o 3° lugar no ranking mundial da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF) . Foi o primeiro atleta das Américas a chegar  tão alto. Abril de 2025 — Vence a Copa do Mundo em Macau , vencendo o número um do mundo, Lin Shidong. Volta ao 3° lugar no ranking. Maio de 2025 — Torna-se o primeiro atleta do hemisfério sul a chegar à final do Campeonato Mundial de Tênis de Mesa. Os discursos que marcaram a trajetória: Depois das quartas de final, contra o sul-coreano An Jaehyun (4X1):  " Foi um grande jogo. É difícil expressar em palavras o que sinto, é muito forte, uma medalha de bronze no Mundial. Parabéns para J...

Viajar só entre amigas. Só a gente, com nossos papos e nossos tempos. Conversa fiada, piadas, histórias engraçadas, desabafos, planos... e, por que não, falar dos homens também? Viajar assim é leve, gostoso, faz bem. Todo mundo devia ter um grupo para isso. Combinamos essa viagem lá em janeiro. E, quando o dia chegou, lá fomos nós para Gonçalves, no sul de Minas. São umas quatro horas de estrada — tempo que passa voando com tanta conversa. No caminho, aquela parada que já virou tradição: o Leite na Pista. Um cafezinho gostoso, pão de queijo, pão de batata, lanche leve e aquele clima de interior que já faz a gente desacelerar. Chegamos na sexta feira e já começamos com um almoço na Cervejaria Três Orelhas. Ambiente descolado, atendimento simpático e cervejas artesanais. Cada uma escolheu um sabor diferente e pedimos trutas grelhadas. Foi o brinde de boas-vindas à nossa escapada. Depois visitamos a queijaria Pioneira. Queijos premiados, doce de leite, goiabada, fios de ovos, chuvisco... ...

Ele nasceu em 1883, em meio à pobreza e dificuldades que poderiam ter paralisado muitos. Ainda criança, sofreu um grave acidente: caiu de um celeiro e fraturou o braço de forma irreversível. Como se não bastasse, perdeu parte dos dedos da mão direita, sua mão dominante — essa  limitação física o acompanharia por toda a vida, mas nunca o impediu de sonhar grande. Desde pequeno, Guedel trabalhava para ajudar em casa. Sem poder pagar pelo ensino médio, estudava sozinho, de madrugada, sob a luz fraca de um lampião — e nunca desistiu de buscar conhecimento. Com esforço sobre-humano, formou-se médico e se especializou numa área que exige precisão: a anestesia. Num tempo em que as técnicas anestésicas ainda eram perigosas e incertas, Guedel foi  um dos pioneiros na busca por segurança. Criou  a   classificação de Guedel em 4 estágios, ainda ensinada hoje para avaliar a profundidade da anestesia durante uma cirurgia — um marco na história da medicina. Durante a Primeira Gue...

Completei 73. Que caminhada, né? Aos 25, me casei cheia de planos. Aos 32 e 35 vieram minhas filhas, junto com a alegria e o caos bom da maternidade. Aos 43, me aposentei do Banespa. No mesmo ano, já estava me reinventando: virei sócia de um restaurante. Aos 70, fechei esse ciclo e comecei outro, do meu jeito — com mais calma, vontade, disposição e receio de experimentar novamente. Comecei um blog. Curioso pensar que comecei a trabalhar com meu pai aos 15.   Esse tal blog, com tantas atividades diferentes e dinâmicas, tem me feito um bem danado. Escrevo, aprendo, compartilho. Instagram, Facebook, YouTube...ainda estou descobrindo como funciona tudo isso, mas vou tentando.   Ultimamente, fiz algumas coisinhas novas. Conhecido gente bem bacana, que me ensina e me inspira. Também tenho tido mais tempo com minhas amigas. Mantenho amizades do curso técnico de contabilidade no Mackenzie, na época dos meus 15 anos, das muitas agências do Banespa e do restaurante Intervalo, onde traba...