A Magia da Moqueca no Al Mare
No Espírito Santo, moqueca não é só um prato, é uma paixão. Como diz o historiador Cacau Monjardim: "Temos uma moqueca que a gente come de manhã, de tarde, de noite, de madrugada e no outro dia também. E está inteiro." Essas palavras dizem muito sobre esse prato tão nosso: tradição, história, encontro.
Recentemente, em São Paulo, notei que a magia da moqueca se espalha por todos os cantos. Pertinho de casa, no bairro de Moema, o restaurante Al Mare está em plena "Temporada da Moqueca" oferecendo diferentes preparos desse prato. Fui com meu marido e minha filha, e experimentamos uma daquelas moquecas que a gente saboreia devagarinho, entre boas garfadas e um silêncio gostoso.
A moqueca tem história. Vem dos indígenas, que cozinhavam peixe embrulhado em folhas. Depois, os africanos trouxeram o azeite de dendê e o leite de coco. Já os portugueses ajudaram a montar o prato com temperos como alho, cebola e coentro, além do jeito de cozinhar o peixe em ensopado. Na Bahia, ela tem esse sabor mais forte, com dendê. No Espírito Santo, é feita em panela de barro e leva urucum.
Essa mistura de influências e sabores faz da moqueca um prato especial no Brasil. Existem diversas variações desse prato. Além da tradicional de peixe, há versões com camarão (a minha preferida), polvo, marisco e até combinações como camarão com banana-da-terra. Cada região e cada chef adicionam seu toque especial, enriquecendo ainda mais essa especialidade.
Mas o que faz a moqueca ser especial não é só o sabor. É o jeito como ela junta as pessoas. Não é prato para pressa. É para sentar, conversar, dividir. A gente coloca na mesa e pronto: vira história, vira lembrança boa.
Se você também gosta de saborear uma boa moqueca sem pressa, vale conhecer as versões servidas no Al Mare. Quem sabe você descobre a sua preferida?
O restaurante Al Mare, localizado na Avenida Pavão, 109, Moema, São Paulo, é conhecido por suas especialidades em frutos do mar, incluindo diversas versões de moqueca.
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