NETINHO NO MASP- MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO ASSIS CHATEAUBRIAND

A tarde foi dele: Meu netinho João de 11 anos, que estava na expectativa de terminar as provas escolares para sair com a vovó.

Da escola, fomos direto para o restaurante "A Baianeira", localizado no Masp. O pedido foi bobó de camarão; o prato veio com uma apresentação caprichada e um sabor delicioso. O lugar é frequentado por um público de perfil executivo, intelectuais e trabalhadores em geral.

Laressa, a educadora contratada por mim, nos aguardava. Iniciou a visita, contando histórias da idealização do museu, os cuidados do projeto da arquiteta Lina Bo Bardi, ressaltando a construção flutuante, cujo vão livre permite a entrada da luz e de ar fresco, com visão para a Avenida Nove de Julho e a Serra da Cantareira e do outro lado, o Parque Trianon.

Selecionou algumas obras do acervo permanente, estimulando a participação do meu netinho e encantando a vovó. 

João deteve-se em obras que mais gostava, procurava, também, as telas preferidas da educadora e fotografou técnicas de diferentes artistas.

Entre elas, uma tela de Monet, que olhada de perto não passava de um monte de pinceladas a esmo, mas, vista de longe, era belíssima.

Por conta dos cavaletes de vidro, montagem diferente dos outros museus, João reparou que, em um espaço menor, cabiam muito mais obras do que se fossem pendurados nas paredes.

No subsolo, a mostra Moshku: Mirações, reúne 120 pinturas com desenhos em papel e tela, numa coletiva de registros indígenas de diferentes culturas.

As laterais das escadas/rampa, que integram o primeiro ao segundo subsolo do museu, originalmente vermelhas, foram pintadas com desenhos coloridos, segundo as tradições de diversas etnias.

Após a visita, escolhi um parque localizado em frente ao Masp. O histórico Parque Trianon, que não poderia ser esquecido. É um "oásis" na turbulenta e frenética Avenida Paulista.

Destaque para playground, trilha do Fauno (nome que referência a obra do escultor Victor Brecheret), um acervo de árvores exóticas e nativas, aparelhos de ginásticas e muito mais coisas.

Aqui faço um parêntese: quando eu ainda era menina, fomos vizinhos da família Brecheret, o artista  já tinha falecido, mas sua esposa e filhos continuavam na casa.  Meus pais e Dona Juranda, a esposa de Brecheret, faleceram há poucos anos. 

Eu, minhas irmãs e primos adorávamos brincar no telhado da garagem da nossa casa, para bisbilhotar as obras, que ficavam expostas no quintal do nosso ilustre vizinho.

O parque não é perigoso, há guardas percorrendo pelas trilhas de bicicleta e vigias. Entre os transeuntes, muitas mães e babás com crianças.

Do parque fomos ao Mirante do Sesc Avenida Paulista, onde foi possível apreciar o entardecer, uma vista privilegiada de diversos pontos de São Paulo.

O programa agradou tanto o netinho como a vovó. Momentos mais do que especiais.

   Vicent van Gogh - O Escolar

   Pierre-Auguste Renoar  -  Meninas na tela "Rosa e Azul"

  Candido Portinari - Lavrador de Café

   Claude Monet -
   A ponte japonesa sobre a lagoa das ninfetas em Giverny.

   Edgar Degas - Bailarina de catorze anos, 1860

   Candido Portinari - Retirantes, 1944

   Mahku - Mirações

        João, eu e os educadores

   João e a educadora Laressa

   Parque Trianon - 
   ponte para travessia da Alameda Santos

   Victor Brecheret - escultura Fauno, 1940 em granito

   Francisco Leopoldo Silva -  escultura "Aretuza"

   Transporte na Avenida Paulista

   Vista do Mirante Sesc Avenida Paulista

  17° andar -  Mirante Sesc Avenida Paulista

  • Trabalho em conjunto
  • Neide: coordenação, texto e fotos
  • Andrea: revisão do texto
  • Netinho João: fotos
  • Laressa: educadora
 
         https://sescsp.org.br



 

  



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