Explorando o Complexo Cidade Matarazzo

Eu e a Flávia fomos à Casa Bradesco da Criatividade, no Complexo Cidade Matarazzo, para visitar a exposição — e aproveitamos a tarde para conhecer também um pouco mais do complexo e seus arredores.

Logo na chegada, o ambiente já chama atenção. Mesmo com algumas áreas ainda em obras, os caminhos são agradáveis e bem cuidados, com muito verde, canteiros floridos e pequenos detalhes que tornam o passeio gostoso. O contraste entre os prédios antigos e as novas construções cria um cenário bonito e diferente — um convite a caminhar e apreciar.

A Igrejinha de Santa Luzia, de 1922, é pequena e simples. Fazia parte do antigo Hospital Humberto I, mais conhecido como Hospital Matarazzo, construído pela comunidade italiana. O restauro manteve sua simplicidade original, e ela se encaixa com naturalidade no conjunto renovado do complexo. 

Mais adiante, passamos pelo corredor das oliveiras centenárias, um caminho arborizado e tranquilo que leva até o restaurante Taraz, do chefe Felipe Bronze. O lugar é bonito, cheio de luz, e estava movimentado. Nós só observamos, mas ficou a vontade de voltar com tempo para uma refeição por ali.

Logo depois, nosso olhar foi atraído pelo Hotel Rosewood São Paulo, de arquitetura impressionante. A torre, assinada pelo arquiteto francês Jean Nouvel, parece uma escultura viva — seus troncos metálicos se misturam à vegetação que cobre a fachada e o topo do prédio. Dentro dele funciona o Le Jardin, um café-lounge aberto 24 horas, que entrou na nossa lista para a próxima visita.

Ao sair, caminhamos pelo entorno, com suas ruas e calçadas de pedra, que completam o charme do lugar. Entramos por uma porta e saímos por outra, e assim vimos o complexo por dentro e por fora.

Foi uma visita breve, mas muito agradável. Essas poucas horas renderam descobertas, boas conversas e a certeza de que a Cidade Matarazzo ainda tem muito a mostrar — um lugar onde o antigo e o novo se misturam e nos encantam.

La Dolce Vita. 
O título do filme de Federico Fellini, de 1960, virou símbolo do prazer de viver — de apreciar o belo, o simples e as pequenas alegrias da vida.





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