BOCHA NA PRAIA: Tradição e Emoção em Santos
Andar pela praia do Gonzaga, em Santos, é como voltar no tempo, revivendo tradições seculares que ainda encantam gerações. Eu assisti! A cena foi encantadora: uma bola vermelha - o bolim - e oito bolas, quatro amarelas e quatro azuis, prontas para a disputa. O jogo de bocha, que começou com "pedras redondas" há 7.000 anos na civilizações do Egito e da Mesopotâmia, evoluiu ao longo dos séculos, especialmente na Itália, durante o Império Romano. No século XIX, foi formalizado e levado por imigrantes italianos a outros países, como o Brasil, onde continua popular.
Na partida que assisti, o objetivo era simples: lançar as bolas o mais perto possível do bolim. A cada lance, com os jogadores calculando a trajetória da bola, eu e a torcida vibrávamos. O time com a bola mais próxima ganhava a rodada e marcava pontos, até alcançar a vitória.
É fascinante ver como, em meio ao cenário da praia, esse jogo antigo se mantém vivo, proporcionando diversão, desafio e interação, atravessando continentes e resistindo ao tempo.
O que torna a bocha ainda mais especial é que ela também é um esporte paralímpico, praticado por atletas em cadeira de rodas. Em Paris 2024, a modalidade será disputada entre 28 de agosto e 8 de setembro, com a dupla brasileira Laissa Guerreira e André Martins já garantidos na competição, mantendo viva essa tradição adaptada e emocionante. Eu e o Brasil estaremos na torcida por eles, esperando que tragam mais uma vitória para o país!
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