MASP + LINA BO BARDI
Repeteco com outro neto: Marcelo adorou sair sozinho com a vovó e o excelente educador Cadu, para fazer uma visita ao Masp- Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand.
Na escola e em casa, por ter mais três irmãozinhos, sempre está acompanhado. E, portanto, sair com a vovó, com atenção plena, era uma glória!
Avisou aos pais, logo no início da semana, que quinta-feira era dia de passear com a vovó e visitar um museu.
Logo de início, na sala de exposições do MASP, escondeu-se entre os cavaletes de vidro temperado, depois percorreu rapidinho o museu no meio de grande quantidade de obras, até se fixar numa paisagem de Nicolau Facchinetti, "Recanto da Praia de Icaraí". Em direção à obra de Paul Cézanne, "O Grande Pinheiro", se deteve muito e observou detalhes.
Instiguei a procurar a obra preferida da Irmã Maria Clara, "Rosa e Azul" de Renoir. Achou o quadro e ouviu atento o educador explicar a fase do impressionismo e a comparação com a obra "O Grande Pinheiro", pós-impressionista. Olhava de perto, contemplava e se distanciava da tela.
Ficou tão encantado com a obra de Frans Post, "Paisagem com Jiboia", que disse ter vontade de pintar uma paisagem, assim que chegasse em casa.
Identificou a obra de Alfredo Volpi, "Fachada com Bandeiras", por ser parecida com o quadro da casa do vovô. Tentou sentir o aroma de ovo da obra, imaginando que ele foi jogado na tela antes de ser colorida. Volpi se inspirou na técnica "têmpera", que consiste na mistura de pigmentos de tinta com aglutinantes, como o ovo.
Parou na obra de Agostinho Batista de Freitas, representação do edifício do MASP. Logo percebeu que se tratava do prédio que estávamos visitando.
Das três obras de Vicent Van Gogh expostas, escolheu como a mais bonita "O Escolar".
Das histórias da orelha de Van Gogh, deu sua versão: foi um presente para um amigo.
Brincou muito nas escadarias laterais de acesso aos andares, íngremes e com muitos degraus.
Terminou fazendo um vídeo do "Vão Livre do Masp", obra prima da arquiteta em plena Avenida Paulista.
O local, atualmente projetado pelo MASP, ocupa o lugar do antigo Belvedere Trianon, e a ideia para a construção do novo museu era preservar eternamente a vista do centro da cidade, a partir daquele ponto. O projeto poderia ser subterrâneo ou suspenso, a arquiteta magistralmente optou pelos dois.
Um espaço cedido por Ademar de Barros após negociações políticas.
Isso tudo foi consequência da doação de um terreno doado por Joaquim Eugênio de Lima para a Prefeitura de São Paulo.
O museu foi inaugurado pelo empresário e mecenas Assis Chateaubriand, em 1947.
Outra curiosidade, a arquiteta tirou os quadros da parede e fez cavaletes transparentes que impressionaram por seu modo inovador de exibir obras de artes em um espaço museológico.
"Cada criança é um artista. O problema é como permanecer um artista depois de crescer" - Pablo Picasso.
- Trabalho em conjunto
- Neide: coordenação, texto e fotos
- Marcelo: fotos e vídeo
- Andréia: revisão do texto
- Educador: Cadu Gonçalves
- cadgonçalves@gmail.com
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