JAPAN HOUSE SÃO PAULO - "NOVO JAPÃO"

- julho 16, 2023

Um centro cultural para mostrar a face contemporânea da arte, da gastronomia e

da tecnologia do Japão.

Quem não conhece as palavras “arigatô”, “irashaímase” e “onegai”, respectivamente, “obrigado”, “bem-vindo” e “por favor”.

A política da boa vizinhança da cultura japonesa busca atender muito bem para receber de volta um atendimento cordial e de excelência.

Meus netinhos estão cada vez mais envolvidos em sair só com a vovó, durante a semana, para locais não tão cheios, onde fazemos passeios culturais e divertidos.

Sempre mesclo, numa mesma tarde, o almoço, a visita ao museu, um parque, um mirante ou qualquer outra coisa que divertem as crianças. Essa mistura de programa os entretêm tanto, que a maior parte do tempo pegam o celular só para tirar fotos.

Enalteço os três aqui, porque foram os protagonistas das fotos e selfies.

O almoço foi no restaurante "Aizomê", localizado no prédio do próprio centro cultural, com um menu que alia a qualidade dos ingredientes com a delicadeza e apresentação dos pratos, mostrando a diversidade da gastronomia do Japão.

A nova exposição "Dõshin: os encantos dos brinquedos japoneses" explora a cultura e estilos de vida da sociedade oriental, através de uma seleção de brinquedos, jogos e personagens originários do Japão, que conquistaram o mundo.

A exposição "Japão em miniaturas - Tatsuya Tanaka" apresenta um trabalho focado em paisagens e na cultura japonesas por meio do "mitate", conceito tradicional que sugere novas interpretações para objetos do cotidiano.

A arte em miniaturas, internacionalmente conhecida pelo projeto "Miniature Calendar", é criada a partir de elementos como conchas, macarrão, itens de maquiagem, canudos, pregadores, leques, entre outros objetos.

Suas obras lúdicas e divertidas, posicionadas junto a outros elementos, dão aos objetos um novo significado.

A obra que prendeu a atenção dos meus netinhos foi reconhecer cerdas de escovas que se tornam miniaturas de plantações de arroz.

Outra obra, elaborada especialmente para esta mostra, utilizou arroz e feijão preto, em homenagem ao nosso pais.

Foram empregados alimentos familiares aos japoneses também.

O daifuku, bolinho de massa doce de arroz (mochi) recheada com pasta de feijão vermelho adocicado (anko), é o meu doce japonês preferido.

Ao todo são 37 obras, que chamam a atenção sobre a fantástica imaginação do artista no manejo de objetos e seus significados.

Por isso indico agendar um horário com os educadores do próprio museu e ter explanação dos conceitos das obras e sobre a rica e curiosa tradição japonesa.

Encaixe a visita à Japan House no seu roteiro e aproveite a fantástica experiência de imersão na cultura japonesa em um único ambiente.

No final da nossa tarde, fomos ao Mirante do Sesc Avenida Paulista, para vermos a cidade do alto e tivemos uma visão privilegiada de um gigante grafite do artista brasileiro Eduardo Cobra.