FRIDA KAHLO: UMA BIOGRAFIA IMERSIVA - SHOPPING ELDORADO

Exposição que nós, do grupo, amamos pois mergulhamos nos momentos mais relevante da sua vida.

A produção da mostra foi impecável. As salas que mais me encantaram foram: 

  • 1- a que reproduz os vestidos usados pela artista e 
  • 2- o salão principal com telas projetáveis das paredes ao chão, onde se mistura cores e movimentos, transmitindo sensações, sentimentos e emoções das experiências intensas da Frida Kahlo. 

"Frida da perna de pau", apelido dado na escola desde os 6 anos, quando contraiu poliomielite, adotou saias longas, exuberantes, coloridas e chamativas.

Estudava detalhes, combinando rendas, textura e estampas. Joias exuberantes, xales, coroas de flores e cabelos longos entrelaçados.

Expressava através das suas roupas, um imenso amor pelo México e compromissos culturais com os povos indígenas.

Construiu uma imagem audaciosa e marcante, influenciando grandes criadores da moda, até os dias atuais.

Ainda na juventude, em 1925, aos 18 anos, foi vítima de um grotesco golpe do destino.

Após as aulas entrou num ônibus que colidiu com um bonde. Diversos passageiros morreram na hora. Frida ficou gravemente ferida. Uma barra de metal atravessou seu abdômen e a pelve, sofreu múltiplas fraturas, foi submetida a mais de 30 cirurgias.

Presa ao leito por um grande período, para não enlouquecer e ao mesmo tempo expressar sua dor, passou a se dedicar à pintura incentivada pelo pai que disponibilizou tintas e um cavalete adaptado à sua cama. Tudo, por muito amor à filha.

Quem não se interessa por histórias de grandes amores? Bem! para Frida tudo era intenso e avassalador.

Sua grande paixão foi Diego Rivera, um dos maiores pintores mexicanos e com quem casou, ela aos 22 e ele aos 43 anos. Na festa surge a ex-mulher de Rivera, levanta a saia da noiva e grita (referindo-se ao efeito ocasionado pela poliomielite nas pernas da Frida): "Olhe para esses dois pauzinhos. É o que Diogo tem em vez de pernas".

O episodio define um inicio de relacionamento tempestuoso que durou 25 anos. Durante todos eles, houve dois casamentos, um divórcio e um sem-número de infidelidade e escândalos.

Segundo Diego, Frida era a mais maravilhosa, dizia, "Tive a sorte de amar a mulher mais maravilhosa que já conheci. Ela era poesia e a própria genialidade"..."infelizmente eu não soube amar uma única mulher".

A pior traição de Diego foi com a irmã mais nova de Frida - Cristina Kahlo. O sofrimento gerou uma obra onde destacam-se mulheres e várias facas, um testemunho comovente da dor pela traição.

Diego explodia de ciúmes por Frida; tanto quanto ele, ela teve diversas aventuras. Com escultores, com Leon Trótski quando exilado no México e hospedado na Casa Azul, com um médico, uma lista de amantes e acredita-se que também com mulheres.

Entre elas, Chavela Vargas, que a definia: "Extraordinária, lésbica, além do mais, a desejei eroticamente".

Após o divórcio produziu dezenas de pinturas mas não conseguiu vendê-las, caiu em depressão e no álcool.

A dor das traições, os abortos e a infertilidade marcaram sua obra.

Deixou um legado de grandes pinturas, reflexões sobre a vida, valorizou a cultura mexicana, retratou suas dores e força feminina, tornando-se um símbolo para o movimento feminista, uma mulher única, pioneira e livre.

Uma curiosidade sobre essa grande mulher... a banda Coldplay, após conhecer a biografia de Frida Kahlo, reestruturou o conceito visual do grupo e repaginou a musica Viva la Vida em sua homenagem..

Nós estávamos acompanhadas por um  educador que enriqueceu e abrilhantou o nosso momento.













    Trabalho em conjunto:















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